domingo, 1 de maio de 2011

Teste de Capacete - Em qual nivel o seu está?






O SHARP
(Safety Helmet Assessment and Rating Programme) divulgou uma lista com os capacetes mais seguros do mercado europeu. A entidade realizou provas de movimentos e impactos com os capacetes.

Os testes feitos em laboratório concluíram que há grande diferença entre a segurança proporcionada entre os capacetes, assim o órgão criou um ranking.

Tipos de provasLinear: o capacete é submetido a uma prova de impacto linear. Este teste serve para medir a capacidade de absorção de impacto do equipamento, ao deixá-lo cair em uma trajetória vertical sobre diferentes objetos em variadas velocidades. Assim, se comprova as possíveis lesões na cabeça do usuário.

Oblíqua: na prova oblíqua, o capacete é submetido a um impacto com fricção, em uma superfície similar ao asfalto. É o equivalente cair a da moto e raspar a cabeça no asfalto.

Zonas de impacto: as pesquisas do Sharp concluíram que a zona de impacto mais freqüente são as laterais do capacetes, que recebem 53% dos golpes. A parte frontal leva 24% dos impactos, a traseira 21% e a superior 2%. Quanto ao tipo de impacto, 60% são de trajetória oblíqua, 38% linear e 2% contra arestas.

Velocidade de impacto: as provas foram feitas com velocidades entre 27 e 30 km/h, as mesmas utilizadas pelas autoridades européias. Além de um teste a 22 km/h, para analisar o comportamento dos capacetes a impactos de baixas velocidades. O Sharp recomenda que as próximas homologações aconteçam com provas a 34 km/h, para que os capacetes fiquem mais seguros no futuro.

Segue a lista dos capacetes que atingiram cinco estrelas, a apresentação está em ordem alfabética. Desse modo, todos estão no mesmo nível:

- AGV S.4 – 1 350 g – XXS-XXL
- Arai GP5x – 1 300 g – XS-XXL
- HJC HQ-1 – 1 364 g – XS-XL
- Bell M1 – 1 350 g – XS-XXL
- Lazer LZ6 – 1 350 g – XS-XL
- Shark RSR2 – 1 290 g – XS-XL

Confira a lista completa dos 65 capacetes testados no site: http://sharp.direct.gov.uk/






SHARP Helmets - Animation

Testes feito no Brasil pelo INMETRO

Principal item de segurança para os motociclistas, os capacetes são, muitas vezes, esquecidos pelos mesmos. Com isso, eles deixam de contar com uma peça que pode ser a diferença entre a vida e a morte na hora do acidente. Sabendo da importância do equipamento, o Inmetro criou uma série de normas técnicas visando a segurança do produto desde a fábrica. São elas que garantem a segurança que pode fazer toda a diferença nas ruas.

A qualidade é verificada por seis testes, que analisam diversos aspectos, como a resistência da viseira e as dimensões do capacete. De acordo com a chefe da divisão de fiscalização da qualidade do Inmetro, Márcia Rosa Franco, é importante que o consumidor sempre procure o selo do Inmetro na hora de comprar o produto.

Mesmo no caso de o capacete ser importado e muito caro, é preciso que ele tenha o selo- Essa é a única segurança que o consumidor tem ao comprar um capacete, pois não há como identificar apenas visualmente a resitência do produto. Mesmo no caso de o capacete ser importado e muito caro, é preciso que ele tenha o selo - afirma Márcia.

A chefe da fiscalização explica que as avaliações são feitas nos capacetes enviados pelas próprias indústrias e importadoras. Porém, para manter os padrões de segurança, também são feitas fiscalizações nas lojas e distribuidores.

- Há pouco tempo, em São Paulo, fizemos uma apreensão porque uma importadora apresentou um produto para avaliação, que foi aprovado, mas depois começou a comercializar um que não atendia aos requisitos do Inmetro e não podia ter o selo.

Os testes de qualidade são realizados nos laboratórios do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), no Rio de Janeiro, sob a coordenação do gerente do laboratório de ensaios mecânicos do INT, Renan Soele.

Antes de serem vendidos no país, todos os capacetes precisam passar pelos seguintes testes:

Dimensional: verifica se o capacete cobre todos os pontos vitais da cabeça. O famoso capacete "coquinho", por exemplo, não cobre esses pontos;

Cinta jugular: analisa o tamanho e a resistência da cinta que prende o capacete à cabeça;

Descalçamento: um gancho é preso ao capacete para ver se ele resiste a um puxão para cima. Nesse teste, o objetivo é ver se o capacete se solta no caso de um imacto;

Esmagamento: uma prensa exerce força lateral e frontal no capacete para ver se ele deforma. Dificilmente um capacete é reprovado nesse teste;
Viseira: um peso pontiagudo é jogado em cima da viseira, testando a sua resistência;

Impacto: três capacetes são colocados em ambientes diferentes - um em uma estufa, a 50º, outro no freezer, a -20º, e mais um embaixo de um torneira, que simula a chuva. Depois, cada um vai para um imenso aparelho que testa o impacto do capacete com uma superfície rígida. Esse exame é o que mais reprova.

Segundo Soele, são esses testes que garantem a qualidade do capacete comprado pelo consumidor.

O pior TESTE

Existe aquele pior teste, é aquele que exatamente na hora que você precisa do capacete, em um acidente. Pequenos "tombos" em que bate o capacete no chão, algums trincam, amasa, ou até chegam a quebrar.

Nos testes simulados em laboratórios, a velocidade não chega a ser aquela em que você costuma andar, algo entre 30 a 40kms e muitos são reprovados. Agora imagina a situação, você a 90/100kms em um acidente, mais vale a prudencia, perícia, atenção e respeito às leis de trânsito;

ACIDENTE DE MASSA
Presente em Interlagos para acompanhar o GP do Brasil, Felipe Massa recebeu uma surpresa da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Afastado das pistas desde o acidente GP da Hungria, o brasileiro teve de volta o capacete que evitou uma tragédia. Em entrevista ao "Jornal Nacional", o piloto se disse impressionado.

- É impressionante, o rombo. Foi uma batida muito forte. Foi uma falta de sorte - afirmou.

O capacete havia ficado com a FIA para que fosse analisado após o acidente, em julho. Voltou às mãos de Massa da mesma forma que saiu do autódromo em Budapeste: estrutura quebrada e manchas de sangue seco. Mas o piloto da Ferrari não se importou. Para ele, é uma lembrança a ser guardada.

"Vou guardar assim, com sangue e tudo. Faz parte da minha história", disse Massa.

Vale um apelo: Porque aqui no Brasil, o inmetro não classifica o NIVEL do capacete como nos testes feitos pelo SHARP?.





é rir para não chorar!
Fonte: INMETRO BRASIL - Renan Soele
Para a certificação do INMETRO os capacetes devem atender os requisitos dos seguintes Regulamentos e Portarias:
http://repositorios.inmetro.gov.br/handle/123456789/883
Portaria INMETRO nº 392, de 25 de Outubro de 2007 ( http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001222.pdf)
Portaria INMETRO nº 66, de 20 de Fevereiro de 2008 ( http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001272.pdf)
Portaria INMETRO nº 85, de 13 de Março de 2008 ( http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001284.pdf)
Resolução CONTRAN nº 203, de 29 de Setembro de 2006 ( http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/Resolucao203_06.pdf)
Resolução CONTRAN nº 270, de 15 de Fevereiro de 2008 ( http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_270.pdf)
fonte: Globoesporte.com

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