domingo, 3 de fevereiro de 2013

História da Harley Davidson


Nao existem coincidencias. Tudo esta predestinado.
Mas nem tudo esta escrito por completo
HISTORIA DA HARLEY-DAVIDSON

 
A Harley começou com uma ideia de dois malucos em 1901, em Milwaukee, nos Estados Unidos. Um tinha 20 anos e o outro 21. Ambos os amigos de infância. Ambos eram desenhistas de pecas para carros em uma empresa. Se juntaram a outros 2 HarleyBrothers que eram mecânicos e montaram a primeira harley-Davidson numa garagem escura. 

O carburador era feito de uma lata de molho de tomate (abençooado seja). O motor foi acoplado a uma bike e na subida tinha que pedalar se não, ela não subia nem com reza brava. Como a produção estava prometendo, construíram um barraco de 4X5 mts no quintal da casa do cara. Na porta do barraco pintaram "Harley-Davidson Motor Co.", e então nasceu a Lenda. 

Em 1903, produziram 3 motocicletas. A primeira foi vendida pra um maluco que andou 6.000 milhas, que vendeu pra outro que andou 15.000 milhas, e que vendeu pra outros 3 mais doidos, e juntos andaram 62.000 milhas.  Nesse mesmo ano a Harley-Davidson foi anunciada como a única moto a cobrir mais de 100.000 milhas e continuar rodando com pecas originais. Após 4 anos a produção aumentou pra 50 motocicletas, assim como o galpão e o número de funcionários, e o bolso dos caras já estava ficando cheio de doletas ($$$$). No mesmo ano a produção triplicou! Ate 1913 às motos só pegavam no tranco ou então na pedalada, dai inventaram o pedal de partida. Em 1914 a Harley-Davidson começou a apoiar corredores independentes e conquistou títulos. Em 1917 os EUA entraram na Primeira Guerra Mundial e a Harley-Davidson fez a sua parte e começou só a produzir motos para serem usadas na Guerra. 

Durante este período, com a produção de motocicletas para civis suspensa na Inglaterra, os motociclistas que não estavam no combate foram obrigados a olhar para motos de fora, fazendo com que a fama da Harley aumentasse ainda mais. Antes do fim da guerra, mais de 20.000 motos foram despachadas para a Europa. Ate a guerra, todas as motos fabricadas eram da cor cinza. Durante e após a guerra passaram a ser da cor verde. Em 1921 a Harley foi a primeira moto a ganhar uma corrida com a grande velocidade de 100 milhas por hora. Em 1926, surge o tanque em forma de gota, que virou marca registrada da companhia.
Porem também em 1929, a indústria de motocicletas e a indústria automobilística passou por uma crise devido à falta de dinheiro para adquirir um transporte individual. Muita fabrica fecharam. Nesta época, as motocicletas tornaram-se objeto de recreação. 
 A Harley - Davidson, assim como as outras, também foi atingida, fazendo com que a produção baixasse de 32.000 motos por ano para 6.000 ate 1933. Com o fim da crise em 1933, a Harley, para atrair compradores, começou a pintar as motos em varias cores diferentes e colar decalques. 
Com esse tipo de inovação, nasceu o estilo Harley-Davidson, não só de possuir sua motocicleta com características próprias, mas também de usar roupas de couro negras, de ouvir um rock (heavy) e de ser livre. 
Assim, foram surgindo os acessórios, que hoje fazem parte da historia da Harley.
1956 foi o ano em que o Rock n' Roll tomou conta dos EUA. Em maio deste ano, a revista "The Enthusiast", publicou um artigo entitulado "Quem é Elvis Presley?", o jovem cantor de Memphis que apareceu na revista com sua motocicleta favorita, uma Harley - Davidson.

A partir dai a Harley e o Rock'n Roll nunca mais se separou. Nos anos 70 o sucesso da Harley nas estradas era tão grande quanto nas pistas. Já era fabricada na Itália. Dai pra frente foi se superando cada vez mais e mais, com o motor e o design cada vez mais inacreditáveis e surpreendentes. E isso até... depois me perguntam pique eu uso o Nick HarleyWoman. Resumindo... A Harley-Davidson Motor Company deixou sua marca na historia e acima de tudo, a companhia provou para quem quiser ver que a aventura ainda esta longe de morrer. Yeah! 

Com história conturbada, Harley-Davidson vira fenômeno no Brasil


Um inequívoco sinal da evolução do mercado de motos no Brasil é a proliferação de diferentes grupos que elegeram a moto como hobby. Apesar do mais visível motociclista entre nós ser o que rasga avenidas e ruas das grandes cidades para atender à crescente demanda por entregas seja do que for -- comida, documentos, remédios -- tal uso profissional da motocicleta não contém paixão, ao contrário de quem elege a moto como passatempo.

A proliferação de diversos tipos de motos de diferentes segmentos fez nascer uma grande quantidade de "tribos". Num passado recente motos variavam apenas de marca e tamanho, mas hoje as subdivisões são muito mais intrincadas, e esse fator de multiplicação está refletido nos tipos humanos ao guidão.

Trails, custom, enduros, grã-turismos, supersports, adventurers, esportivas, choppers, cafe racers, bobbers, racing replicas, cross... No Brasil há hoje motos para todos os gostos e bolsos, deixando na poeira os automóveis e suas canônicas subdivisões (coupés, hatches, sedãs, SUVs e outros), modestas diante da inventividade segmentadora do mundo da motocicleta. Mesmo os especialistas no assunto se surpreendem com a velocidade na qual a indústria e os seus clientes criam novas "famílias".

Porém, um dos grupos mais vistosos é o formado pelos tradicionalistas fãs de motos estilo custom, cuja "mãe" de todas elas, exemplo máximo do segmento, são as norte-americanas Harley-Davidson.

Decadente nos anos 1960, a Harley foi comprada por uma fabricante de sistemas para pistas de boliche (!), a AMF, em 1969. Tal gestão agravou a crise e, moribunda, a lendária marca nascida no meio-oeste norte-americano, na cidade de Milwaukee, em 1903, só começou a renascer quando comprada em 1981 por um grupo de investidores capitaneados por Willie G. Davidson, neto de um dos fundadores. Desde então se iniciou uma dura caminhada de reconquista de clientes e prestígio.

Se entre os norte-americanos as Harley-Davidson sempre tiveram os status de mitos sobre rodas, foram mesmo os europeus a salvar a empresa, já que as H-D viraram moda a partir de meados dos anos 1990 entre italianos, alemães, franceses e espanhóis. Para conseguir virar o jogo, a empresa inteligentemente abdicou de seu passado de diversificação -- em que tentou, sem sucesso, enveredar por nichos diferentes, produzindo motos fora-de-estrada, utilitárias de baixa cilindrada e até mesmo scooters.
Doni Castilho/Infomoto
  • Harley V-Rod Muscle: modelo que fugiu à tradição da marca e não chegou a emplacar
Focando sua produção em mastodônticos modelos, resolvendo problemas crônicos de confiabilidade e desovando infindáveis variações sobre o mesmo tema, sempre equipadas com o clássico motor em V a 45 graus, a Harley-Davidson floresceu, vivendo um intenso ciclo virtuoso que só foi abalado com a crise de final de 2008. No meio de seu auge, até mesmo para contrariar seus detratores que a acusam de fabricar a mesmíssima moto há 50 ou 60 anos -- algo que, se não é 100% verdade, também não chega a ser mentira --, a empresa lançou em 2002 uma moto com motor inédito, a V-Rod.

Hoje, apesar da crise mundial que redundou no declínio de vendas e queda de seu valor de mercado, uma reengenharia teve início na empresa: para começar, a H-D limou dispersões como o braço esportivo (a marca Buell) e vendeu a italiana MV Agusta. Independentemente disso, as Harley-Davidson continuam mais prestigiadas e cultuadas do que jamais foram no passado -- mas a expansão em novos mercados é a chave para seu futuro.

PAÍS-CHAVE
O Brasil, onde a história da marca é longa e conturbada, é um alvo declarado dessa reinvenção da empresa. Suas motos entre nós no passado tiveram forte vínculo no uso militar, atendendo demandas dos batedores do exército, polícias rodoviárias federal e estaduais. Com o fechamento das importações em 1976, algumas unidades passaram a ser montadas em Manaus (AM), com escancarado objetivo de abastecer os clientes de farda. Na sequência houve um grande hiato para, com a abertura às importações dos anos 1990, voltarem ao mercado pelas mãos de um importador brasileiro, o Grupo Izzo.

O apetente mercado nacional induziu a matriz a se instalar em primeira pessoa também em Manaus em 1999, montando alguns modelos mas mantendo a parceria com o representante, que detinha exclusividade na comercialização. Anos de boas vendas não impediram que o diálogo entre a casa mãe e o Grupo Izzo acabasse em duelo jurídico, com a Harley-Davidson reivindicando para si o direito de retomar 100% da operação, coisa que desembocou em um acordo cuja cifra recisória paga aos ex-representantes estimula a imaginação de muitos.

Acordo firmado, a Harley-Davidson do Brasil estreou ao seu próprio "guidão" em fevereiro de 2011, e agora, um ano depois, inaugurou nova planta em Manaus, onde monta 18 modelos que vêm dos EUA em regime CKD. A duras penas "arruma a casa", tentando recuperar os arranhões à sua imagem causados pelas carências do passado recente e estabelecendo uma nova rede de concessionários. Especial atenção deu ao fornecimento de componentes e logística para evitar os fantasmas da assistência técnica aproximativa, capaz de minar qualquer marca, por mais sólida que seja sua imagem.

Em seu pioneiro ano operando em primeira pessoa, a Harley-Davidson no Brasil comemorou 4.322 emplacamentos, segundo dados da Fenabrave (associação das concessionárias), média mensal de 360 motos. Nos três primeiros meses de 2012 a cifra de Harley-Davidson que chegaram às ruas foi de quase 500 motos/mês, em um período onde o mercado como um todo decresceu, o que comprova que mesmo oferecendo modelos clássicos a um custo elevado -- a mais barata H-D sai por pouco menos de R$ 30 mil, e a mais cara, acima de R$ 70 mil --, a lendária marca de Milwaukee é também uma das mais desejadas entre os brasileiros.
Born to be wild!
Roberto Agresti é editor da Revista da Moto!

Fontes: http://carros.uol.com.br/motos/noticias/redacao/2012/05/04/com-historia-conturbada-harley-davidson-vira-fenomeno-no-brasil.htm
http://www.youtube.com/watch?v=o-JfwdRrDhk

Um comentário:

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